Seminário: A Economia Solidária na Realidade Brasileira entraves e possibilidades
quarta-feira, 10 de novembro de 2010Bem Arte Modas
quinta-feira, 16 de setembro de 2010O Bem Arte Moda é mais um empreendimento de economia solidária assessorado pela Incubadora UFES.
Se localiza no bairro São Benedito em Vitória/ES. Confeccionam bolsas e pastas de banner, bolsas de duratam e algodão; bordado e customização em blusas (da Coleção coisas do Morro e Flores) além de artigos para cozinha, tais como panos de prato, puxa-saco e porta-pirex.
Tudo começou com uma Oficina de customização de roupas realizada Serviço de Engajamento Comunitário (SECRI). Nela jovens da comunidade realizavam os trabalhos nas próprias roupas. Duas funcionárias do SECRI tentaram transformar essas atividades em geradoras de renda, mas não houve sustentabilidade. Posteriormente as mães das jovens aderiram a atividade.
Iniciaram com um projeto chamado Ateliê de Ideias que depois se transformou em uma Associação para captação de recursos e fomentaram outros grupos.
Hoje o projeto Ateliê de Ideias intitula-se Bem Arte Moda. Apesar da alta desistência do início do projeto – já que antes eram 60 mulheres - atualmente não há rotatividade no grupo e trabalham seis mulheres. São elas: Clemência, Hilma, Maria Aparecida, Maria Noel, Marines e Martinha.
Durante os trabalhos da Incubadora pudemos detectar algumas dificuldades no grupo como a baixa rentabilidade das trabalhadoras, a dificuldade para divulgação dos produtos. Há também a necessidade de melhoria das técnicas aplicadas nos produtos, organização da produção.
Em conjunto com o Ateliê de idéias a Incubadora vem realizando trabalhos junto às trabalhadoras. Esses trabalhos são desenvolvidos de modo que o conhecimento das trabalhadoras são valorizados, porém não fica somente no basismo, pois há uma articulação com o conhecimento da Universidade com o popular.
Massa Solidária
segunda-feira, 30 de agosto de 2010Vamos dedicar esse post a um dos empreendimentos assessorados pela Incubadora UFES: o Massa Solidária.
Funcionando nas instalações do Centro Nova Geração em Nova Rosa da Penha, Cariacica.
O grupo se dedica a panificação. Produz desde pães sovados, pães de forma, pães franceses, biscoitinhos doces e salgados até coffee breaks.
O curso de panificação foi ofertado à primeira turma em 2006 numa parceria entre a Cáritas e a Petrobras e teve três meses de duração. Desde lá já houve cinco turmas.
Há a colaboração da Buaiz Alimentos que doa o trigo para a produção.
Atualmente é composto apenas por duas mulheres, a Luciana e a Rosangela, que produzem principalmente para encomendas. Essas são feitas por padarias do próprio bairro e por moradores. O que significa que ficam a mercê desses, não possuindo ponto de venda ou distribuidor fixo.
a rotatividade de participantes, os rendimentos mensais não são suficientes para suprirem necessidades básicas das participantes (em alguns meses a renda das trabalhadoras não ultrapassou R$ 50,00 por trabalhador), dificuldade na comercialização e no transporte dos produtos e problemas em reduzir o custo dos insumos.
Debate Filosófico
quarta-feira, 25 de agosto de 2010Debate: Economia Solidária, limites e possibilidades.
terça-feira, 24 de agosto de 2010Fórum de Economia Popular Solidária
terça-feira, 3 de agosto de 2010O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) teve como marco inicial o I Fórum Social Mundial (I FSM) em 2001, pois foi através de discussões em uma oficina que se intitulava “Economia Popular Solidária e Autogestão”, percebeu-se a necessidade de envolver a economia solidária nacional com as experiências de âmbito internacional e para isso originou um Grupo de Trabalho Brasileiro de Economia Solidária (GT-Brasileiro), composto por diversas entidades, redes, igrejas, universidades, bases sindicais, etc.
Foi por meio desse GT-Brasileiro que pensou em um fórum nacional, assim como também elaborou os princípios da economia solidária. Mas somente em 2003, durante a III Plenária Brasileira de Economia Solidária que o Fórum Nacional foi intitulado Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES).
“O FBES saiu desta III Plenária com a incumbência de articular e mobilizar as bases da Economia Solidária pelo país em torno da Carta de Princípios e da Plataforma de Lutas aprovadas naquela oportunidade” (Fórum Brasileiro de Economia Solidária). Nessa Plenária também ocorreu a descentralização dos debates sobre a economia solidária com a criação dos fóruns estaduais e regionais.
No Espírito Santo, o Fórum Estadual de Economia Solidária foi criado a partir de 2001 após o I FSM. Mas para falar dele, do Fórum de Economia Popular Solidária do Espírito Santo é preciso primeiro analisar o contexto histórico que o Estado vivenciava nos anos 1990.
Esse período marcado por privatizações, não somente no Espírito Santo, mas em todos os países latino-americanos, por sugestão do Banco Mundial para o enfrentamento da crise econômica.
Nesses anos houve um aumento significativo do desemprego que afetou também a classe média. Com isso, vários movimentos sociais, estudantes, começaram a protestar.
Pode-se observar, segundo Rosa (2009), que o município de Serra é fortemente marcado por um histórico de movimentos sociais, principalmente da Comunidade Eclesiais de Base (CEB’s).
O FPES é composto por entidades de assessoria e fomento à empreendimentos de economia solidária e gestores públicos, como: o Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Serra – (CDDH/Serra), Cáritas Arquidiocesana de Vitória, Pastoral Operária, Missionários Combonianos do Coração de Jesus – (MCCJ), Associação das Escolas Católicas do Espírito Santo – (AEC).
“O FPES é uma instância de debate político, de articulação e mobilização, onde se discute e se propõem políticas públicas, se planejam ações pertinentes a economia solidária em âmbito estadual. Segue as orientações do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, haja vista que compõe a rede brasileira de Economia Solidária” (ROSA, 2009, p. 40).
São objetivos do FPES:
• Proporcionar a troca de experiência e ajuda mútua;
• Oferecer informações aos grupos e pessoas que têm interesse em saber sobre cooperativas e associações populares;
• Organizar e executar ações para o fortalecimento da economia solidária no
Estado, tendo em vista o desenvolvimento sustentável;
• Propor políticas públicas adequadas, formuladas e reivindicadas pelo conjunto de atores envolvidos neste processo;
• Buscar e oferecer formação constante aos sócio-trabalhadores dos empreendimentos da economia solidária, visando melhorar a produção e a comercialização dos produtos oferecidos pelos grupos, preservando sempre a justiça social nas relações de trabalho e do comércio e, a preservação do meio ambiente;
• Propiciar o Intercâmbio dos grupos de economia popular solidária que compõem o Fórum com outros empreendimentos a nível municipal, estadual, nacional e internacional;
• Primar pela construção de uma nova cultura, onde a vida seja priorizada, os valores éticos e morais sejam o pano de fundo das organizações e das suas lutas;
• Buscar o fortalecimento e a abertura de novas cooperativas e associações na perspectiva da economia popular solidária;
• Contribuir na formação de futuros profissionais no segmento da economia popular solidária;
• Divulgar os princípios da Economia Solidária (ROSA, 2009, p. 40-41).
Ocorrem plenárias mensais sempre nas segundas Terças do mês, às 14 horas, no Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Serra, no bairro Caparina.
As plenárias estão abertas ao todos, no entanto não tem direito a voto.
6ª Feira de Economia Solidária do Mercosul
quarta-feira, 7 de julho de 2010Durante os três dias do evento, o Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, será palco de mais de 100 atividades, entre seminários, oficinas, mesas-redondas, atividades culturais, lançamentos de projetos, reuniões, mobilizações, mostras e homenagens. A Feira se caracteriza por ser um amplo espaço de formação, troca de idéias e experiências para todos os envolvidos, principalmente para os empreendimentos e cooperativas.É um Evento que congrega as forças vivas da Economia Solidária e Agricultura Familiar de toda América Latina e de outros Continentes. Além de uma Experiência Aprendente e Ensinante que contará com a participação de milhares de pessoas de diversos países da América Latina.
Faz parte do Programa Nacional de Feiras e é organizada pelo Projeto Esperança/Cooesperança da Diocese de Santa Maria, com apoio do Forum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), Cáritas Brasileira e Instituto Marista de Solidariedade (IMS), entre outros.O funcionamento da feira para comercialização ao consumidor será da 7h30 às 20h. Durante o dia haverá as atividades de Formação, Seminários, Oficinas, Atividades Culturais e Comercialização Direta.
O encerramento oficial será no domingo, 11, às 18h.
As atividades acontecerão no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, localizado na Rua Heitor Campos, s/nº - Medianeira, em Santa Maria.
“PARA FORTALECER A CONSTRUÇÃO DE UM OUTRO ‘MUNDO POSSÍVEL’ e de ‘UMA OUTRA ECONOMIA’ QUE ACONTECE”.
Mais informações em
http://esperancacooesperanca.org.br/feicoop/
Pequena apresentação da Economia Solidária
segunda-feira, 7 de junho de 2010Não.
Outras Universidades pelo Brasil tem suas próprias Incubadoras.
Algumas com uma vasta equipe de extensionistas e projetos que transformam inúmeros grupos auto gestinados.
A ITCP Viçosa e a ITCP FGV são as que mais têm contato conosco atualmente. Temos fóruns de discussão e troca de idéias e estamos sempre aprendendo com as experiência uns dos outros.
Às 20 horas.
A Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.
É uma alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
É nesse contexto e como reflexo desses movimentos que surge a Incubadora Tecnológica de Economia Solidária da UFES, para assessorar e fomentar grupos autogestinários. E ainda há MUITO trabalho pela frente.
Esse novo espaço é pra isso. Para discutir a Economia Solidária e aproximar a comunidade acadêmica e civil de suas propostas e resultados.